Crónicas da Coreia: Capítulo 3 "Aventuras em Busan"

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 Para conhecermos melhor a cultura decidimos embarcar numa jornada até ao monte Geumjeong para visitarmos o templo Beomeosa. Apanhamos um autocarro que nos deixou no sopé do monte e tivemos a brilhante ideia de subir a pé. 
Passado uma boa meia hora a subir o monte começamos a reparar que toda a gente que passava por nós estava vestida como se fosse escalar o Evereste. Nós rimo-nos e achamos que as pessoas eram exageradas, mas não demorou muito até que nos apercebêssemos o porquê das pessoas estarem assim vestidas. Fun fact: o templo não estava imediatamente ao nosso alcance. Mas de certa forma a nossa falta de planeamento não nos prejudicou muito, porque acabamos por ver paisagens lindíssimas.




Dica: se planeiam em aventurar-se no meio do monte, levem roupa adequada. Porque durante este trajeto houveram três quedas.

Após andarmos durante, pelo menos, uma hora e meia chegamos a uma muralha e sentimo-nos esperançosas, mas por pouco tempo, porque depois de passarmos a muralha ainda tivemos de andar mais uma hora e meia.



Finalmente chegamos ao templo! Era lindíssimo e as fotos não fazem jus à beleza das cores e dos detalhes na decoração.



 Recomendamos a qualquer pessoa para visitar o templo. E não se alarmem com a distância, aparentemente nós fomos pelo método menos convencional, visto que havia um autocarro que nos levaria em 15 minutos para a cidade e que também parava em frente ao templo.


 Obviamente que não eram férias se a gente não tivesse explorado também o cenário noturno.  Por sorte, o nosso hostel ficava numa zona muito movimentada e, com os conhecimentos certos, conseguimos entrada para uma discoteca chamada “FIX”.



 Esta foi a nossa primeira experiência numa discoteca na Coreia, por isso não fazíamos ideia de como funcionava. Nós entramos e cinco minutos depois vimo-nos no meio da pista de dança. Não só a música era bestial, como o ambiente era bom, seguro e haviam duas pistas de dança, ambas com uma ótima playlist. Apesar de às vezes as pessoas tentarem meter conversa connosco se disséssemos que não estávamos interessadas, não nos incomodavam mais. As pessoas eram muito simpáticas e, quando a noite acabou, chegamos a ser convidadas para irmos comer frango frito com um grupo e foi nessa noite que tivemos o nosso primeiro contacto a sério com o soju. 
Dica: Apesar de se beber muito bem, porque não tem aquele sabor forte a álcool, o soju é muito forte. Por isso, não se armem em heróis. Falamos por experiência.

 No dia seguinte, para recuperarmos da ressaca decidimos ir a um spa. Já tínhamos ouvido falar muito em spas coreanos e achamos que, para além de ser super barato, ainda recebíamos tratamentos que em Portugal seriam ao preço do nosso primogénito.
 A entrada nos spas costuma ser 10,000 wons e podemos estar lá o dia todo. Nós calhamos de ir a um spa onde não nos eram permitido andar de bikini, o que ao inicio nos deixou um bocado desconfortáveis. Mas, passado pelo menos uns 20 minutos sentimo-nos mais à vontade quando finalmente reparamos que ninguém queria saber de nós para nada. Antes de entrarmos nas piscinas tivemos de tomar banho, como é habitual nesses sítios, e decidimos explorar as nossas opções. Havia um pouco de tudo, sauna, piscinas de temperatura infernal, jatos de agua fria, piscinas geladas, piscinas de chá de limão e de jasmim, e se quiséssemos pagar 30,000 wons tínhamos direito a uma esfoliação completa. Recomendamos vivamente aos turistas para passarem num destes spas na Coreia, não só saem de lá como novos, como também ficam a conhecer algo que faz também parte da cultura coreana.

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