Comfort Women - 위안부

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É muito provável que já tenham ouvido o termo "Comfort Women" pelo menos uma vez. Este termo designa as mulheres que foram usadas como escravas sexuais pelo exército imperial japonês durante a 2ª Guerra Mundial.
 Estima-se que o número de "comfort women" rondava os 410,00 sendo que maioria delas eram chinesas, coreanas e filipinas, todas elas provenientes das regiões ocupadas pelo Japão na altura. As restantes provinham de regiões como Myanmar, Tailândia, Vietname, Malásia, Taiwan, Indonésia e Timor-Leste.
 Segundo algumas fontes, estas mulheres enquanto jovens, eram retiradas das suas casas por regra imperial japonesa, ou persuadidas a ir com promessa de postos de trabalho em fábricas ou restaurantes, para depois serem encarceradas em bordéis que podiam ser dentro ou fora das suas regiões.
 Esta medida foi utilizada de forma a evitar a violação por parte do exército imperial japonês, de forma a que este não criasse hostilidades nas zonas onde se encontrasse. Daí, estes bordéis de "comfort woman" foram criados como uma forma de prostituição controlada que servia exclusivamente o exército.
 Após a guerra o japoneses foram obrigados a pagar compensações pelos seus crimes aos países ocupados. Isto deu origem a várias controvérsias, visto que grande parte desse dinheiro foi usado pelos governos dos países de onde vinham essas mulheres noutras áreas que não a recuperação de vítimas.
 Na Coreia, muitas "comfort women" tornaram-se em figuras públicas e contaram as suas histórias pessoais. Como é possível imaginar, muitas vítimas nunca recuperaram do trauma e viveram através do apoio de lares próprios.
É um tópico que vira e mexe vem ao de cima,visto que os dois países não conseguem chegar a um consenso em relação a questão. Em 2015 o primeiro ministro japonês Shinzo Abe escreveu um pedido de desculpas formal ao governo coreano e concordou em doar 1 bilhão de yen para um fundo de apoio as vitimas desse episódio triste da história dos dois países.
Grupos activistas rapidamente condenaram a acção do governo japonês, considerando-a insultuosa e insuficiente.
Uma das razões pela qual o atrito entre os dois países permanece é uma estátua, colocada em 2011 por artistas locais, em frente ao edifício da embaixada japonesa.
A estátua representa uma jovem coreana, vestida em trajes tradicionais,olhando de frente a embaixada do Japão.


 Para além da criação de instituições de apoio às vítimas, foram criados memoriais, dedicados às "comfort women". Mas estes memoriais geraram também polémica, pois o governo japonês pediu para que estas estátuas fossem retiradas com receio que estas fossem vistas como um insulto ao país.
 A verdade é que muitas mulheres sofreram devido ao exército japonês, e, apesar de todos termos de seguir em frente e não culpar as gerações atuais, devemos recordar estas mulheres e honrá-las pelo que passaram.

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