Crush "Wonderlust" Tour - Milão
10:00
O Crush fez uma mini tour europeia em
Novembro passado,e eu, fã de carteirinha assinada, tive de
ir como é óbvio.
Eu acho que perdi uns 10 anos de vida à
pala deste concerto.
O plano inicial era ir a Paris, mas
esgotou em 5 min (medo), por isso acabei por ir ao concerto de Milão. Graças ao
bom Pai consegui o meu VIP ticket.
Dia 25 de Novembro tinha tudo para ser o
dia mais feliz de sempre…Boy, was i wrong.
Tudo correu bem, até eu apanhar o metro e
me encontrar com Mefistófeles. Nunca se esqueçam guys, satanás as vezes
disfarça-se de coleguinha para lascar com a nossa vida.
Encontrei uma amiga de um amigo que
curiosamente ia apanhar o mesmo voo que eu. Fomos juntas para o aeroporto, e a nós juntou-se uma outra rapariga que também ia passar o fim de semana a Milão.Tudo correu bem até termos passado a
segurança.
Decidimos ir comer, e eu, gorda de espírito, fui logo ao Burger king. Os meus carrascos não se decidiam. Andaram as voltas, as voltas e por uma razão qualquer só Deus sabe, decidi esperar por educação. Quando finalmente acordei
para a vida e disse “olha, vou indo”, cheguei lá abaixo e recebi a notícia de
que a porta de embarque já estava fechada.
A minha alma deixou o corpo umas 3x.
Paniquei…paniquei muito.
Em
meio a minha histeria lá me explicaram que não tinha muitas opções senão ir
procurar o balcão da companhia e tentar ir no voo seguinte.
Cheguei ao balcão da companhia aérea e fui
informada de que todos os voos para o dia a seguir estavam cheios…ora, paniquei
mais um bocado.
Percorri o aeroporto de uma ponta a outra
a procura de um outro voo que me pusesse em Milão a tempo do concerto…Niente.
A minha salvação chegou na forma da TAP, que
tinha um voo Porto> Lisboa> Milão, mas já não dava tempo para comprar o
bilhete e fazer check in a partir do Porto. Tive de optar pela opção B: viajar
para Lisboa e apanhar o voo em lisboa para Milão.
Portanto, eu que era suposto ter viajado
para Milão as 19h do dia 25, tive de apanhar a camioneta Porto/Lisboa a 1h da
manha do dia 26 para chegar a Lisboa as 5h e apanhar o voo as 7h para Milão.
O importante é que CHEGUEI A MILÃO!
Depois
de uma hora de viagem de Malpensa até ao hostel, pude finalmente tomar banho,
lavar 12h de stress e correria, as minhas lágrimas e o mau-olhado que estou
desconfiada que alguém me lançou.
Juntei-me ao meu amigo que tinha chegado primeiro,
arranjei me as pressas e lá fomos para concerto.
Chegamos e estava uma fila enorme que
quase dava a volta ao quarteirão. Adorava ter podido tirar foto mas já estava
atrasada e fui das últimas a entrar para o Meet and Greet.
Mal entro no Tocqueville 13 – a discoteca
onde foi o concerto – percebo que toda a correria tinha valido a pena: ali, na
minha frente estava ele: Shin Hyo Seob lindo e pleno!
A minha primeira impressão foi que, ele é
muito mais alto e mais bonito do que o ecrã do meu computador fazia parecer. Acho
que ele tem o azar de não ser muito fotogénico.
Parecia estar surpreendido mas ao mesmo
tempo contente. Dava para ver que estava bem-disposto.
Começou o Meet and Greet propriamente dito
e posso dizer que o Crush é a melhor pessoa.
Cumprimentou os fãs, deu apertos de mão,
abraços aos que pediram e esboçou sempre um sorriso enquanto o fez.
Eu, pus-me a jeito na fila, de forma a
ficar ao lado dele na foto.
Não consegui entregar-lhe em mãos o
presente que lhe levei, mas nos 10 segundos que falamos disse-lhe que tinha
trazido uma garrafa de vinho do Porto. Ele sorriu e agradeceu T.T
Houve no entanto um aspecto que deixou a
desejar no que toca a organização do evento. Não permitiram que ele assinasse
cds ou merchandising.
Creio que houve alguma falha de comunicação
entre a KineticVibe e o staff do Crush, porque pelo que pude constatar, ele
estava pronto para dar autógrafos a quem pedisse, de bom grado. No entanto,
pessoal do staff – não sei se do Tocqueville ou da KineticVibe – foi bastante
rude, ao ponto de lhe virem tirar as coisas das mãos quando ele estava a
assinar. Achei uma falta de respeito para com o artista e para com os fãs.
Depois da emoção do meet and greet, ele
foi para o camarim arranjar-se e nos ficamos a espera.
Entramos no recinto do concerto e a magia
começou. O warm up foi feito pelo Dj Millic. Não fazia a ideia de quem ele era,
but he is lit.
Passou um setlist muito doido mesmo,
espectacular. Só tive pena de não ter havido mais feedback da parte do público,
o Millic merecia muito mais amor.
O Crush entrou em palco e deixem que vos
diga, ao vivo tem daquelas vozes que arrepiam. O rapaz sabe MESMO cantar.
Cantou oldies como “I Fancy You”,
surpreendeu o público com um trecho de “Mommae” do Jay Park (God bless AOMG),
cantou temas do álbum novo e ainda houve tempo para “Yanghwa BRDG”, altura em
que eu morri um bocado. Cantou tudo e mais alguma coisa,basicamente, só não cantou a minha música favorita - Sofa.
Tive o meu pequeno momento com ele,
ensinei-o a dizer “Obrigada”. Quando ele perguntou que língua era aquela, uma
rapariga lembrou-se de dizer que era espanhol, ao que integrantes da comitiva
portuguesa (as melhores) apressaram-se a corrigir com um sonoro “é português
caralho!”.
Fiquei a saber que o Crush gosta de
futebol e do Cristiano Ronaldo.
Mudei completamente a ideia que tinha dele depois do concerto. Sempre me pareceu era o menino
certinho do r&b, turns out, é ganda maluco. Super divertido, interagiu com
o público o tempo todo, falou inglês, tentou falar italiano e outras línguas
que não consegui decifrar, dançou que se farta e no final brilhou tanto que até
um dos seguranças do Tocqueville ficou fã.
Ainda tivemos direito a after
party no Loola Paloosa, after essa que me fez chegar a conclusão que precisamos
de festas de Kpop em Portugal. URGENTEMENTE!
Resta-me agradecer a Cult Of Ya, KineticVibe e ao Tocqueville 13 por nos darem a oportunidade de realizar um sonho que de outra forma não se teria concretizado. Que venham mais concertos em 2017.
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